Parcerias Firmadas
A história de amor entre a educação e os CEIs é recente, tal qual a de nossas crianças, que engatinham e usam fraldas.
Estamos num tempo de construção histórica, política, social e pedagógica de representações do que seja o trabalho educativo na primeira infância, bem como o que seja o papel do Coordenador Pedagógico neste contexto.
A questão a ser respondida é de como organizar uma formação de um grupo de professores que se reflita efetivamente na qualificação de suas práticas e atenda as especificidades de uma faixa etária ainda tão pouco conhecida e que os auxilie a construir saberes sobre:
· Como se dá o desenvolvimento e aprendizagem das crianças;
· O que é ser um professor de bebês;
· Como planejar, observar e intervir com crianças pequenas de forma a fazê-las avançar em seu desenvolvimento;
· Quais os princípios e propósitos do trabalho com as crianças pequenas.
Estamos nos constituindo enquanto profissionais de educação de crianças pequenas, bem pequenas; neste contexto, é de fundamental importância fazer da nossa própria ação objeto de pesquisa e assumir uma postura investigativa e reflexiva sobre nossos próprios fazeres.
Para tanto, constituímos um grupo de estudo que, apostando na parceria, buscará refletir e aprofundar seus saberes sem ter a pretensão de encontrar a resposta final, mas com o propósito de inquietar-se, pensar, construir, re-significar, conceber, conceituar, juntamente com seus pares, as respostas possíveis para as muitas inquietudes que permeiam nosso oficio; respostas que terão real significado para o grupo, por nascerem da legitimidade do “chão da escola”, da autoria, do protagonismo e da corresponsabilidade de todos e de cada um no processo de reflexão que nos permite sermos donos da nossa vida e da nossa historia.
Que não se dê a outros o mérito de pensar sobre nossa docência, posto que desejamos ser mais do que meros “fazedores” do nosso oficio. Um trabalho, que em nenhum instante se apresenta como pronto ou terminado, pois isto negaria a mais bela qualidade humana que é a de reconhecer-se como ser eternamente inacabado.
Para saber mais sobre nossas reflexões acesse os registros das nossas discussões no Blog:
Formar e Formar-se
Desafios do Coordenador Pedagógico
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