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MINI CURRÍCULO Coordenadora Pedagógica da Rede Municipal de São Paulo Graduada pela Universidade Paulista-UNIP, Pós Graduada em Docência do Ensino Superior, Educação Infantil e Gestão escolar - ISE Vera Cruz. EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Formadora da DRE de Itaquera Educação Infantil e Informática educativa Formadora no Ponto de Cultura FAFE-USP (Oficina-Documentação Pedagógica-Tecnologias a Favor da Educação) Formadora no programa ADI Magistério - formação de professores- Fundação Vanzoline Professora de educação infantil e ensino fundamental I e de oficinas de arte no ensino fundamental II- Escola Tecnica Walter Belian

domingo, 18 de março de 2012

Pauta - Jornada pedagógica Março 2012

A história de uma parceria...
Registros dos encontros do Grupo de trabalho


Sobre idéias e pães
Dois homens caminhavam por uma ponte, cada qual carregando um pão. Eles se encontraram, trocaram seus pães e cada qual seguiu seu caminho carregando consigo um pão!
Dois homens caminhavam por uma ponte, cada qual carregando uma idéia. Eles se encontraram, trocaram suas idéias e cada qual seguiu seu caminho carregando agora, duas idéias!

Essa é a essência de uma  parceria muito sonhada que está nascendo agora entre os profissionais de três CEIs da DRE Penha:

CEI Caldana, CEI Sta Barbara e CEI Waltinho
Considerações:
Já há algum tempo nós, coordenadoras pedagógicas dessas unidades, nos conhecemos e nos reconhecemos nos mesmos sonhos, ideais e nos compromissos assumidos por uma educação melhor para nossos pequenos.
Nossos encontros rápidos entre uma e outra reunião de formação é sempre muito marcado por experiências e angustias partilhadas, mas também, pelo desejo de parcerias estabelecidas que nos fortaleçam profissionalmente e qualifiquem nossas ações formativas.
Por acreditar na força dos gravetos unidos pelos nós, apostamos no estar junto!


Nosso propósito é promover alguns encontros entre os formadores onde pudéssemos:
·      Analisar os processos formativos vividos pelas unidades e refletir sobre suas singularidades e generalidades
·      Pensar juntas em boas pautas formativas, intervenções e encaminhamentos para grupos.
·      Pesquisar e elaborar materiais de apoio interessantes e significativos que sustentem, enriqueçam e qualifiquem nossas formações.
·      Possibilitar o intercâmbio de experiências entre os professores das unidades
Assumimos o compromisso de documentar todo esse processo registrando sistematicamente as reflexões, discussões e ações resultantes desses encontros.

Ações coerentes com esses objetivos:

Após analisar /avaliar as necessidades e processos formativos dos grupos, discutimos juntas, os PEAs das unidades (em anexo neste documento),traçamos considerações sobre os processos formativos de cada uma das unidades para identificarmos semelhanças que nos permitiriam pensar num tema de formação afinado para as três unidades.
Nosso primeiro encontro

01 de março e 2012
Local  CEU CEI Prof. Walter de Andrade
Estamos às vésperas da nossa Jornada Pedagógica
Excelente oportunidade de efetivar nossa parceria traduzindo-a em trabalho de formação com nossos professores.
Para marcar esse percurso de formação achamos importante resgatar algumas idéias e “afinar conceitos e concepções” com os grupos, tal qual quem afina os instrumentos com seus músicos antes de tocar a melodia.
Escolhemos retomar os princípios que sustentam as propostas da educação infantil numa vivência com os professores das três unidades. Uma vivencia coletiva que de alguma forma marca um ponto comum de partida para o trabalho em cada unidade e que reserva a cada formador, a liberdade de ajustar os encaminhamentos as possibilidades, necessidades e potencialidades de seu grupo.

Segue a pauta formativa construída conjuntamente pelos três formadores: Irene, Rosana e Sandra à partir das discussões e reflexões partilhadas:

Jornada Pedagógica
Pauta de formação
Março de 2012


  Considerações: A jornada Pedagógica traz como foco os planos de  trabalho do professor .
“Toda a jornada deve ser planejada para atender às características do projeto pedagógico de cada  Unidade de Educação Infantil tendo como referência as Orientações Curriculares que desde 2008 vem sendo trabalhadas com os educadores da rede. O que deve orientar essa organização é o olhar sensível e investigativo dos professores em relação aos momentos em que cada um dos campos de experiências geradoras de aprendizagens significativas deve ser trabalhado”. (SME 2010)

Coerentes com essa proposta, pensamos em estratégias que não só garantisse espaço para a escrita desses planos mas que buscasse subsidiar reflexões importantes dos grupos sobre:
·         Os princípios da educação infantil e em que concepções eles se sustentam
·         As concepções que norteiam nosso trabalho
·         E a busca pela coerência entre nossas intenções e ações docentes 
Objetivo: Criar um conjunto de procedimentos didáticos essenciais para a elaboração desta ou de qualquer outro plano de trabalho.
Ao final, penso que seria bem interessante registrar coletivamente os (passos) processos vividos durante a construção do plano que pudesse servir como orientações didáticas para a construção mais autônoma de outros planejamentos.


1ºmomento: Construção de um painel referência com palavras, princípios, ideias e termos presentes na Educação infantil.
Ainda com o objetivo de preparação para os encaminhamentos da nossa Jornada, pedi ao grupo que construíssemos coletivamente um quadro com princípios, ideias e temas presentes na Educação infantil.
Segue o registro das respostas dadas pelos educadores:


Esse instrumento será retomado ao final dos trabalhos como forma de organizar, articular e avaliar conceitos e ideias discutidas durante os encontros.

2º momento : Encontro dos três CEIs -

Considerações: Achamos importante resgatar algumas ideias e “afinar conceitos e concepções” com os grupos, tal qual quem afina os instrumentos com seus músicos antes de tocar a melodia.
Escolhemos retomar os princípios que sustentam as propostas da educação infantil numa vivência com os professores das três unidades. Uma vivencia coletiva que de alguma forma marca um ponto comum de partida para o trabalho em cada unidade e que reserva a cada formador, a liberdade de ajustar os encaminhamentos as possibilidades, necessidades e potencialidades de seu grupo.
Para disparar algumas questões importantes dessa discussão escolhemos como material de base  o filme WALL-E
Por contarmos com um espaço privilegiado do teatro do CEU intencionamos promover o encontro das três unidades para assistirem ao filme.

Objetivos: Promover o encontro dos professores das três Unidades
Proporcionar uma vivência coletiva que subsidie discussões importantes quanto aos princípios e propostas da Educação Infantil, que possam servir como ponto comum de partida para a formação de cada uma das unidades e favorecer um possível intercâmbio entre todos os educadores.

Atividade 1: Acolhimento dos educadores do CEI Caldana e do CEI Santa Barbara.
Compramos uma muda de arvore frutífera para  presentear nossos amigos para simbolicamente representarmos nossos desejos de que essa parceria renda boas flores e frutos.

Café e Conversa informal entre os grupos- reservamos um tempo para o encontro dos professores das unidades



Atividade 2: Assistir o filme WALL-E no teatro do CEU

Questão norteadora:
·         Que questões o filme traz em relação aos problemas do mundo que vivemos?

Atividade 3: Roda de conversa sobre o filme
Abrir para considerações do grupo sobre o filme.
·         Que questões o filme traz em relação aos problemas do mundo que vivemos?


Nesse momento, intencionalmente escolhemos não marcar essa discussão num cunho profissional/pedagógico Pensamos que ela poderia ser bem significativa para o grupo se pudéssemos falar enquanto pessoas cidadãs do mundo. Reconhecer nossos desejos e necessidades pessoais e sociais nesse contexto de um mundo globalizado e que pede cada vez mais a formação de um ser humano capaz de viver uma cidadania universal participativa, com respeito a diversidade, a vida humana,   e a responsabilidade ambiental.responsabilidade ambiental. 

Atividade 4: Apresentação : Qual a diferença entre moral e ética?
Considerações: Sempre que se discutem as questões que afligem o mundo e as sociedades é inevitável trazer em pauta temas como ética e moral. Quando, a diversidade cultural e religiosa tem servido como pano de fundo para muitas guerras, quando relações de poder e desigualdade ainda desconsideram a vida humana, quando meios de comunicação em massa validam e legitimam preconceitos e intolerância também é inevitável pensar:
Qual é o papel da educação na formação das pessoas?

Objetivos: Organizamos esse material com o propósito de possibilidade a discussão desses conceitos.



3º Momento: Leitura dos excertos do texto: Educação e valores: pontos e contrapontos  APRENDER A VIVER, Jose Maria Puig

Considerações: Discutir a relação entre nossos desejos e necessidades, enquanto sociedade e o papel da educação na formação dos indivíduos é o propósito da leitura do texto previsto para o próximo momento da nossa pauta.
O autor traz uma discussão importante sobre essa questão, pautada nos conceitos de moralidade e ética, discute o papel da educação na formação do ser humano.
Toda essa discussão faz links importantes com os princípios da educação infantil.

Objetivos: Subsidiar a leitura e enriquecer a discussão que se a seguirá a esta, possibilitando retomar e resignificar os princípios e propósitos do trabalho na educação infantil.

OBS: Esse foi um texto trabalhado em nossa formação de gestores no Rede em Rede e que nos ajuda a pensar de forma mais aprofundada para os princípios do trabalho na educação infantil.

Comanda: Leiam o texto e grifem apenas um parágrafo de cada uma das quatro éticas que para você, melhor “converse” com as discussões que fizemos ao longo dos nossos encontros.

4º momento: Reconstruindo o percurso formativo das últimas semanas e estabelecendo relação entre eles

Nosso encontro passou por quatro momentos distintos

1.     Construímos de um quadro de ideias e  princípios da educação infantil
2.    Assistirmos o filme WALL-E
3.    Discutimos os conceitos de ética e moral
4.     Lemos e discutimos o texto (Educação e valores: pontos e contrapontos  APRENDER A VIVER, Jose Maria Puig)

Agora é hora  de retomar a questão norteadora de todo esse processo :

Qual a relação entre  todas essas discussões e a educação infantil?

Para isso retomaremos o quadro que construímos no primeiro dia da nossa jornada:

Quais as possíveis relações que podemos estabelecer entre os diferentes momentos vividos nos nossos encontros?

De que forma as discussões sobre ética que o texto nos traz se relacionam com os princípios da educação infantil?

Qual a relação entre temas como :
Auto ética e formação da identidade pessoal e social de uma criança?
Alter ética (preocupar-se com o bem estar do outro ser capaz de se por no seu lugar melhor compreende-lo) e a parceria com as famílias, o acolhimento, a importância vínculos afetivo, e as relações de cuidado?

Se:
  1. Os princípios da educação infantil estão pautado e sustentados por essas concepções
  2. Todo aprendizado se constitui na vivencia e na construção de significados desde que nascemos,

Quais as vivencias são necessárias desde a mais tenra infância que ajudam um ser humano a constituir-se enquanto cidadão ético?

De que maneira isso pode nos ajudar a pensar em nossos planos de trabalho (intenções, ações e intervenções) e nas relações que estabelecemos com as crianças no nosso dia a dia?

O que tem a ver essas discussões com nosso dia a dia e as situações que precisamos lidar e intervir como ( disputa de brinquedo, higiene pessoal, hora da alimentação,...?)

Quais os momentos do meu plano de trabalho que privilegiam o auto conhecimento?
De que forma eu posso pensar no encaminhamento das minhas ações, intervenções educativas para garantir uma aprendizagem como resultado da construção de significado e não de memorização de um conceito.

Pensar nessas questões. pode ser determinante para eu escolher, por exemplo, entre:

Valorizar as produções infantis como marca de constituição da sua individualidade e expressão da sua criatividade em detrimento de uma pintura de um desenho igual para todos ainda que seja para ensinar o conceito /nome de uma cor.

Pode ainda ser decisiva para nortear minhas ações numa roda de conversa onde eu garanto a escuta atenta das hipóteses infantis no lugar de utilizá-la somente para passar as comandas do dia.

Pode determinar ainda que eu preveja no meu planejamento situações onde as crianças participem da organização dos materiais usados na sala. Possibilitando a elas importantes aprendizados de corresponsabilidade e cooperação (princípios éticos de alteridade)

5º momento:  Considerando as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das  nossas crianças
Considerações: Sonhamos com uma escola mais humanizada que consiga pensar em ações que considerem as necessidades, sonhos, possibilidades e potencialidades dos indivíduos. Que estes sejam espaços humanizados de “conviver e aprender”. Isso pede planejamento e intencionalidade da escola e do professor. Apesar disso, os planejamentos, planos de trabalho do professores e da escola ainda conservam um caráter unilateral mais apoiado nas atividades e necessitando–se considerar mais o caráter processual de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, e  apoiar-se nos princípios da educação infantil e nos documentos e diretrizes oficiais de orientação.
Objetivos: Subsidiar os primeiros registros dos educadores de forma a auxiliá-los a significar o planejamento de suas propostas e praticas, na intenção de que seus planos de trabalho considerem cada vez mais as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das crianças.


 Atividade proposta:

Nossa formação nesta semana servirá como preparação para os encaminhamentos da nossa Jornada.
A educação infantil sustenta suas práticas nas vivencias, experiências e interações infantis como desencadeadores de desenvolvimento e aprendizagem.
Nossos planejamentos já pautou-se no “o Que” e no “Como” ensinar; Hoje, sabemos que aprender é um processo constante de elaboração e reelaboração de significados e por isso  é fundamental que o professor, considere as crianças e seus processos e  pense em intervenções importantes que garanta aos pequenos ricas e significativas experiências e vivencias para o seu desenvolvimento.
Dessa forma, o primeiro passo para se planejar é aprender a observar as crianças com olhar de reparo.

Atividade1
 Escrevam uma carta para alguém distante contando sobre seu trabalho este ano:
Seria ideal que esta tarefa fosse realizada em conjunto com os educadores do outro período
Talvez ajude seguir o roteiro proposto abaixo:
  • Qual o agrupamento escolhido?
  • Como recebeu as crianças?  (como foi o período de acolhimento, como foram organizados os espaços, ambientes e tempos)
  • As características do grupo (O que as crianças já são capazes de fazer sozinhas? O que elas já sabem? Do que brincam? Do que gostam? O que cantam? O que comem?
  • Como gostaria que as crianças de seu grupo estivessem ao final do ano? (desenvolvimento/ aprendizagens/ interações)

Atividade2
  • E as características individuais?
  • Fale um pouco sobre cada uma das suas crianças
  • Destine no final do seu caderno de registro uma  ou duas folhas para cada criança e escreva, nesse primeiro instante, considerações sobre cada uma delas.


Esta proposta tem por objetivo convidar os educadores a olhar para as crianças e traçar suas primeiras avaliações do grupo para que, a partir dessas primeiras observações, possam melhor pensar em seus planos de trabalho e planejamentos.
Este exercício será um importante norteador para o desenvolvimento do plano de trabalho de cada grupo/ estágio e de cada professor ao longo do ano.

6º momento - Consultando os materiais oficiais de orientação- OCs
Considerações pessoais: Percebo que os educadores ainda não têm o hábito de consultar e reportar-se aos documentos oficiais para o subsídio de suas reflexões e práticas. As OCs ainda estão guardadas nos armários das salas sem um maior significado para o dia a dia dos educadores. Penso que seria interessante, sempre que possível pensar em estratégias que convidassem os educadores a consultar este documento. 

Objetivos : Subsidiar os primeiros registros dos educadores de forma a auxiliá-los a significar  o planejamento de suas propostas e praticas, na intenção de que os planos de trabalho dos professores considerem cada vez mais as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das crianças.
A tarefa de escrever observações sobre as crianças tinha como proposta ser um convite a uma observação mais sistematizada do educador para o seu grupo de crianças.
Um diagnóstico que o professor realizaria com seus alunos neste período inicial traçando considerações, observações e reflexões sobre seu grupo,  pensando sobre seus objetivos e expectativas e que servirão como subsídio para que possam elaborar, a partir disso as intenções e ações que se configurarão em seu plano de trabalho.
Neste instante a intervenção do coordenador pedagógico é muito importante.
 Os encaminhamentos propostos tem por objetivos:
Convidar os educadores à consulta e leitura sistemática  dos materiais oficiais de orientação como forma de subsidio aos planejamentos.
Ajudar os professores a ampliarem o olhar com relação às situações de aprendizagens que as crianças devem viver nas instituições de educação infantil, sugerindo que retomem o documento das OCs, considerem o documento quanto ao que se espera que as crianças vivam nas diferentes faixas etárias atendidas no CEI  ampliando assim o esboço inicial dos seus planos de trabalho.


Atividade proposta:
Proposta: Vocês já pensaram e registraram observações e considerações sobre as crianças, agora é hora de pensar no que mais podem aprender, vivenciar, experimentar... O que se espera que as crianças na faixa etária com a qual vocês trabalham aprendam?

Dividir em grupo por faixa etária em que trabalham.

Dentro dos grupos, vocês poderão se subdividir em duplas para trabalharem com os campos de experiências

Disponibilizei aos grupos os documentos oficiais de orientação (OCs) e os artigos (publicações de periódicos) que pudessem ser consultados e utilizados com o objetivo de subsidiar e ampliar suas discussões
Para ajudar deixei como comanda:

Leiam e destaquem nos textos usando cores diferentes:
Em que consiste o trabalho com esse campo de experiência?
O que se espera que as crianças da sua faixa etária vivam/aprendam?
Qual o papel do professor como oportunizador das vivencias infantis? Quais as dicas que o texto dá sobre a organização de boas situações educativas?


Assim como o previsto, os educadores se dividiram em dois grupos de acordo com a faixa etária que trabalham. Dentro dos grupos se subdividiram em duplas. Cada dupla realizou a proposta focando num só campo de experiência .
O propósito maior na verdade não era a resposta em si da comanda dada, mas o exercício de movimento de consulta e apoio as OCs.

Com relação à tarefa:
1.     Garantir que todos tenham terminado a tarefa (no caso de algum grupo não ter terminado, utilizar nossa formação desta semana para tal) pois ela será imprescindível para conseguirmos encaminhar as propostas de elaboração dos planos de trabalho.
2.    Hoje, e nos próximos dias de formação  eu estarei com os agrupamentos dando uma assessoria mais direta e específica.
3.    Pedir que se reúnam entre seus pares de sala e de faixa etária atendida para socializar a tarefa realizada
O importante é dar toda a atenção e condições aos educadores para que esse primeiro instante de reflexão do grupo seja feito sem grande dificuldade.

No final do dia, os professores me perguntaram se eu poderia disponibilizar os comandas  dos outros campos de experiências  para que se apoiassem na continuidade a construção dos seus planos. Penso que esse é um sinal importante de que a estratégia atingiu o propósito de apoiar os professores nessa tarefa.



O REAL VALOR DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS
O processo de crescimento do ser humano está na sua predisposição em aceitar o desafio, na sua reflexão sobre a prática e se fortalece muito mais nas suas dúvidas e dificuldades, do que nas respostas e certezas.
Por isso não temos aqui a pretensão da resposta, mas a inquietar e convidar um grupo a pensar, a construir, resignificar, conceber, conceituar juntamente com seus pares as respostas possíveis para as muitas inquietudes que permeiam nosso oficio.
 Eis a razão maior dessa proposta
Buscar respostas, que terão real significado para o grupo, por nascerem da legitimidade, da autoria, do protagonismo e da co-responsabilidade de todos e de cada um no processo de reflexão que nos permite sermos donos da nossa vida e da nossa história.
Que não dá a outros o mérito de pensar sobre nossa docência, posto que desejamos ser mais do que meros “fazedores” do nosso oficio.
Um trabalho que em nenhum instante se apresenta como pronto ou terminado, posto que isso negaria a mais bela qualidade humana que é a de reconhecer-se como ser eternamente inacabado.                 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Todo o percurso construído nessas três semanas com a utilização de diferentes materiais e estratégias formativas tinha por objetivo auxiliar os professores na construção dos seus planos de trabalho, subsidiando suas reflexões sobre:

·         Os princípios da educação infantil e em que concepções eles se sustentam
·         As concepções que norteiam nosso trabalho
·         E a busca pela coerência entre nossas intenções e ações docentes 


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