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MINI CURRÍCULO Coordenadora Pedagógica da Rede Municipal de São Paulo Graduada pela Universidade Paulista-UNIP, Pós Graduada em Docência do Ensino Superior, Educação Infantil e Gestão escolar - ISE Vera Cruz. EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Formadora da DRE de Itaquera Educação Infantil e Informática educativa Formadora no Ponto de Cultura FAFE-USP (Oficina-Documentação Pedagógica-Tecnologias a Favor da Educação) Formadora no programa ADI Magistério - formação de professores- Fundação Vanzoline Professora de educação infantil e ensino fundamental I e de oficinas de arte no ensino fundamental II- Escola Tecnica Walter Belian

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Apoiando a construção dos planos de trabalho dos professores


CEU TIQUATIRA
CEI Prof. Walter de Andrade
Registro do percurso formativo para a construção dos planos de trabalho e planejamentos dos professores

Temos construído um caminho bem particular na construção dos planos de trabalho para que, antes de serem apenas planilhas preenchidas e arquivadas burocraticamente, possam configurar-se importantes e efetivos norteadores para o trabalho dos professores.

Deixo aqui registrado um pouco de todo o processo de construção dos planos de trabalho com meu grupo, um pouco das estratégias usadas, das atividades e comandas propostas nesse percurso que tinha , e tem, por objetivo maior constituir-se nesse fazer tal qual uma orientação didática para a elaboração desse documento . Nossa intenção foi tentar torna-lo mais significativo e possibilitar maior autonomia profissional do grupo na elaboração desses documentos .  
Longe de intencionar ser um modelo prescritivo de como fazer, antes, propõe-se a contar um caminho, um percurso de um grupo comprometido a pensar sobre suas intenções e ações docentes.   


Considerações:  A educação infantil hoje, sustenta suas práticas nas vivências, experiências e interações infantis como desencadeadores de desenvolvimento e aprendizagem.
Nossos planejamentos já pautou-se no “o Que” e no “Como” ensinar; Hoje, sabemos que aprender é um processo constante de elaboração e reelaboração de significados e por isso  é fundamental que o professor,considere as crianças e seus processos e  pense em intervenções importantes que garanta aos pequenos ricas e significativas experiências e vivencias para o seu desenvolvimento.

Essa seria a ideia central do nosso trabalho de formação deste ano:

Apoiar os professores no planejamento de suas ações visando a qualificação dos planejamentos, ações e intervenções docentes subsidiados  pelo estudo e aprofundamento dos materiais oficiais de orientação,
Para tanto, desde o início do ano temos construído um percurso formativo que visa apoiar mais diretamente os professores na construção dos planos de trabalho.

1º passo: OLHAR DE REPARO PARA TODOS E PARA CADA UMA DAS CRIANÇAS
O primeiro passo para se planejar é  observar as crianças com olhar de reparo.

Considerações: O primeiro movimento importante para apoiar a elaboração dos planos de trabalho dos professores, é o de se convidá-los a olhar para as crianças, considerar suas necessidades, seus avanços e propor à elas novos desafios e vivências e assim avançarmos na construção de uma escola que possa efetivamente ser um espaço de  convivência, aprendizagem e desenvolvimento,

A primeira proposta foi a da elaboração de um texto/carta onde o professor registraria suas primeiras observações sobre seu grupo de crianças. Convidá-los a observar as características do grupo e em especial de cada uma de suas crianças era uma forma a auxiliá-los a significar  o planejamento de suas propostas e praticas, na intenção de que seus planos de trabalho considerassem cada vez mais as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das crianças

Objetivo dessa primeira atividade proposta :
·       Que os planos de trabalho dos professores considerem cada vez mais as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das crianças

Comanda da atividade:

Atividade 1:

 Escrevam uma carta para alguém distante contando sobre seu trabalho este ano:

Talvez ajude seguir o roteiro proposto abaixo:

  • Qual o agrupamento escolhido?
  • Como recebeu as crianças?  (como foi o período de acolhimento, como foram organizados os espaços, ambientes e tempos)
  • As características do grupo (O que as crianças já são capazes de fazer sozinhas? O que elas já sabem? Do que brincam? Do que gostam? O que cantam? O que comem?
  • Como gostaria que as crianças de seu grupo estivessem ao final do ano? (desenvolvimento/ aprendizagens/ interações)

Atividade 2:

  • E as características individuais?
  • Fale um pouco sobre cada uma das suas crianças
  • Destine no final do seu caderno de registro uma  ou duas folhas para cada criança e escreva, nesse primeiro instante, considerações iniciais sobre cada uma delas.

OBS: Cuidem para evitar que as observações sobre as crianças caiam no juízo moral. Ex: descrições que prendem-se a atributos de qualidade/defeito (a criança é agressiva, boazinha, um amor, uma graça, imatura,...) (avaliação de constatação) É importante profissionalizar o nosso olhar, buscando traçar considerações de processo ou observações que sinalizem intenção de planejamento de intervenção.

Ex:  Há muita diferença entre dizer:
-Ana é muito chorona e birrenta, chora por tudo, principalmente quando não fazemos sua vontade! 
-Ana ainda tem dificuldade em expressar suas emoções normalmente recorrendo ao choro em situações de conflito.
-João tem uma família desestruturada. Os pais não colaboram e não participam.
-A família do João precisa ser incentivada a participar mais de perto do seu desenvolvimento.



Comanda da atividade:

Atividade 1:

Para melhor subsidiar os planos de trabalho de vocês e a organização das rotinas durante o ano, finalizem a carta em parceria com os educadores do outro período para que ela possa servir como um documento norteador das propostas e planejamentos de ação - Planos de trabalho.


3º passo: A LEITURA DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO SUBSIDIANDO O PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EDUCATIVAS

É preciso romper-se então com o fazer vazio de intencionalidade e propósito e trocar o mero procedimento pela real pratica educativa.

Considerações: Penso que seria interessante, sempre que possível, pensar em estratégias que convidem os professores à leitura e pesquisa, principalmente à consulta dos materiais oficiais de orientação visando a formação permanente que sustente uma maior profissionalidade de suas ações.  
Mais do que pensarmos em “o que” as crianças vivem em nossa Unidade, este é um convite para que os professores pensem no porque e para que o fazem para que possamos sair das situações de intencionalidade informal que tanto ainda permeiam nossa realidade educativa.
Objetivos:
Convidar os professores à consulta e leitura sistemática  dos materiais oficiais de orientação como forma de subsidio aos planejamentos dos educadores visando a  organização e qualificação de uma proposta de trabalho com as crianças que lhes proporcionem viver situações de aprendizagens significativas considerando a dimensão tempo na sua inter-relação com espaço, materiais e interações.   . 

Atividade 1:
Proposta: Vocês já pensaram e registraram o que as crianças já sabem , agora é hora de pensar no que mais podem aprender, vivenciar, experimentar...
O que se espera que as crianças na faixa etária com a qual vocês trabalham aprendam em cada um dos campos de experiências?



Além das OCs, foram disponibilizados materiais (textos, artigos, publicações) que pudessem ser consultados e utilizados com o objetivo de subsidiar e ampliar suas discussões:






Nossa Jornada pedagógica foi destinada a leitura desse material sob a seguinte comanda:
                                           
Leiam e destaquem nos textos:

Quais as dicas que o texto dá sobre a organização de boas situações educativas?
  • Após a leitura, elenquem as propostas de atividades que seriam interessantes no trabalho com as crianças de seu agrupamento.
O propósito maior na verdade não era a resposta em si da comanda dada, mas o exercício de movimento de leitura, consulta e pesquisa.

4º passo: A FORMAÇÃO QUALIFICANDO AS INTENÇÕES E  AÇÕES DOCENTES


A reflexão é condição maior para a qualificação das práticas educativas, pois só ela permite buscar uma maior coesão entre as intenções e ações docentes, nos subsidia na análise dos processos de aprendizagens e nos instrumentaliza no replanejamento das ações educativas.

        
Considerações pessoais: A ideia central do nosso trabalho de formação deste ano é:
Subsidiar os professores no planejamento de suas ações visando a qualificação dos planejamentos, ações e intervenções docentes subsidiados e apoiados pelo estudo e aprofundamento dos materiais oficiais de orientação,
Para tanto, desde o início do ano temos construído um percurso formativo que visa apoiar mais diretamente os professores na construção dos planos de trabalho.
Depois de considerarmos as características e necessidades das crianças, pensarmos nas expectativas de aprendizagem para cada faixa etária e traçarmos nossos objetivos é hora de pensar na qualificação das ações educativas através do investimento nos processos formativos do grupo.

NOSSA FORMAÇÃO:
Considerações do CP: No ano de 2011, o grande foco do trabalho de formação foram as questões de princípios e concepções de criança e da educação para a primeira infância.
Tal qual quem “afina” instrumentos pra poder tocar uma melodia.
Em 2012 buscamos uma formação mais voltado para as ações educativas, buscando apoiar mais diretamente os professores no planejamento de suas ações visando a qualificação dos intenções, ações e intervenções docentes.

Subsidiados e apoiados pelos os materiais oficiais de orientação, temos  trabalhado com as diferentes linguagens, buscando:

  • Aprofundar os conhecimentos dos educadores quanto ao que se espera para o trabalho nos diferentes campos de experiência e as expectativas de aprendizagens.
  • Subsidiar os professores na construção de seus planejamentos, na elaboração coletiva de orientações didáticas para o planejamento das práticas educativas e na posterior análise dos registros.
Nossa formação configurou-se em momentos importantes de troca, discussão e reflexão sobre nossos saberes e fazeres . O tempo todo os professores eram convidados a revisitar seus planos de trabalho a fim de analisá-los a luz das discussões realizadas na formação.



















Todo esse percurso formativo, desde as comandas propostas para a construção dos planos de trabalho até as discussões nos momentos de formação foram sendo documentados em um portfólio de formação (Cada professor tem o seu).

Esse registro está sendo montado processualmente e tem por objetivo:

  • Ser um instrumento de apoio a construção dos planos de trabalho de cada sala
  • Servir como material de apoio na nossa formação
  • Constituir-se num ponto de partida para a construção de um portfólio de formação 




CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Todo o percurso construído nesse tempo com a utilização de diferentes materiais e estratégias formativas tem por objetivo auxiliar os professores na construção dos seus planos de trabalho, subsidiando suas reflexões sobre:

·  Os princípios da educação infantil e em que concepções eles se sustentam
·         As concepções que norteiam nosso trabalho
·         E a busca pela coerência entre nossas intenções e ações docentes 

O REAL VALOR DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS
O processo de crescimento do ser humano está na sua predisposição em aceitar o desafio, na sua reflexão sobre a prática e se fortalece muito mais nas suas dúvidas e dificuldades, do que nas respostas e certezas.
Por isso não temos aqui a pretensão da resposta, mas a inquietar e convidar um grupo a pensar, a construir, ressignificar, conceber, conceituar juntamente com seus pares as respostas possíveis para as muitas inquietudes que permeiam nosso oficio.
 Eis a razão maior dessa proposta
Buscar respostas, que terão real significado para o grupo, por nascerem da legitimidade, da autoria, do protagonismo e da co-responsabilidade de todos e de cada um no processo de reflexão que nos permite sermos donos da nossa vida e da nossa história.
Que não dá a outros o mérito de pensar sobre nossa docência, posto que desejamos ser mais do que meros “fazedores” do nosso oficio.
Um trabalho que em nenhum instante se apresenta como pronto ou terminado, posto que isso negaria a mais bela qualidade humana que é a de reconhecer-se como ser eternamente inacabado.





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Partilhando Pautas e Experiência Formativas


Ideias pedagógicas sobre a infância e a atividade infantil

Pauta de  9 de abril de 2012

Considerações pessoais: Nosso PEA no último ano previa o trabalho com os campos de experiências e as linguagens. 
A proposta formativa dessa semana hoje pretende cercar o conceito de atividade, fundamental para o trabalho de análise de práticas que se seguirá na continuidade dos trabalhos do nosso PEA

Objetivos:
·    Compreender como as concepções de infância que se formaram e foram apropriadas por diferentes discursos pedagógicos;
·         Comparar os conceitos  educação e aprendizagem e desenvolvimento nas três grandes teorias do desenvolvimento
·          Refletir sobre o modo como interferem no pensamento pedagógico e no trabalho dos professores e na forma como compreendem o conceito de atividade
Conteúdos:
·         Noções de história da educação infantil e as concepções de infância;
·         Ideias pedagógicas sobre a infância e a atividade infantil
·         Conceito de atividade
·         Implicações do conceito Vigotskyano de atividade para o trabalho da educação infantil.


O conceito de Atividade

"Uma aranha executa operações que se assemelham àquelas do tecelão, a abelha envergonha muitos arquitetos com a construção de seus favos de cera. Mas o que distingue, a princípio, o pior arquiteto da melhor abelha é o fato de ele construir o favo na sua cabeça antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que no início já estava presente na ideia do trabalhador, que portanto já estava presente idealmente"
(Marx, K. OCapital, Vol I)


Compreendemos que a infância pode ser definida segundo critério biológico, vista como um tempo da vida. Mas, isso não encerra o conceito, pois ela também pode ser definida pelas atividades que envolvem ser criança. E quais seriam, então, as atividades? E mais, quais seriam as atividades da infância vivida na educação infantil? O que temos entendido e chamado por atividade?
Para melhor compreensão desse conceito é preciso:
 Conhecer-se e compreender as noções de história da educação e as concepções de homem de mundo e de educação, as ideias pedagógicas sobre a infância e a atividade infantil e as implicações do conceito Vygotskyano de atividade para o trabalho da educação infantil.

Para favorecer a discussão sobre essas idéias, trouxe como proposta a atividade abaixo

Criei três grandes quadros na lousa:
Cada um dos quadros desse painel trazia um ditado popular e cada um desses ditados trazia em si uma concepção apoiada numa teoria de desenvolvimento:

Num primeiro instante dividi o grupo de professores em três e pedi que eles identificassem essa teoria que embasava as frases de cada painel


Depois dessa primeira relação estabelecida, entreguei aos grupos um envelope com várias informações na forma de imagens, charges, excertos teóricos, ideias, ditados populares, obras de arte... Que de alguma forma relacionavam-se com as diferentes teorias de desenvolvimento representadas em cada um dos quadros do painel.
A comanda era:
Organizar as ideias de forma coerente com as concepções que as sustentam:





Conheça as ideias apresentadas e discutidas pelo grupo:



Depois de organizadas e discutidas as ideias, seria hora de pensar qual o papel da educação no contexto de cada quadro conceitual



Agora, nosso objetivo será: refletir sobre as implicações do conceito de atividade para a concepção de infância e para a compreensão do tempo da infância vivido em uma instituição de educação infantil.
Uma vez montado os quadros fica uma questão para o grupo:

Qual é o papel do conceito de atividade dentro de cada uma das concepções discutidas?
   Atividade: Ato de realizar uma ação
Mais uma vez achei importante trazer para leitura os Documentos oficiais de orientação de SME.
Com os objetivos de:
  • Possibilitar que o professor estabeleça a relação entre as discussões teóricas realizadas e os princípios onde se sustentam  as OCs para a educação infantil - da Secretaria Municipal de educação.
  • Subsidiar a construção do conceito de atividade dentro da concepção sócio interacionista.
 Proposta :
Ler o excerto do documento: OCs para a educação infantil e expectativas de aprendizagens - da Secretaria Municipal de educação. E refletir sobre:
1.      Qual a base teórica que sustenta a proposta de trabalho educativo para a educação infantil da SME ( Justificar destacando trechos do texto que se relacionem com as discussões realizadas na formação):
2.    Qual a concepção/conceito de atividade dentro desse principio teórico 

ORIENTAÇÕES CURRICULARES-
Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas

PRINCÍPIOS BÁSICOS
Com as novas configurações sociais historicamente criadas para promover a educação das novas gerações, tem sido apontado o valor da criança, desde bebê, poder freqüentar ambientes de educação coletiva, como é o caso do CEI, creche e EMEI. Desde que nasce, e mesmo antes, na gestação, a criança está imersa nas práticas sociais de algum grupo de pessoas que atuam como seu ambiente de aprendizagem e desenvolvimento. Suas formas de agir, pensar, sentir, embora influenciadas por fatores inatos, não resultam apenas deles. Elas são construídas conforme as possibilidades de participação da criança em seu meio sociocultural em atividades onde interage com diferentes parceiros.
CEIs, creches e EMEIs têm, dentre outros, o compromisso de garantir às crianças nelas matriculadas o direito de viver situações acolhedoras, seguras, agradáveis, desafiadoras, que lhes possibilitem apropriar-se de diferentes linguagens e saberes
que circulam em nossa sociedade, selecionados por seu valor formativo em relação aos objetivos expostos.
Alguns princípios básicos podem guiar a efetivação do compromisso apresentado:
  •      o desenvolvimento da criança é um processo conjunto e recíproco.
  •       educar e cuidar são dimensões indissociáveis de toda ação educacional.
  •    todos são iguais, apesar de diferentes: a inclusão de crianças com necessidades  educacionais especiais.
  •      o adulto educador é mediador da criança em sua aprendizagem.
  •      a parceria com as famílias das crianças é fundamental.

O que as pesquisas que vêm sendo realizadas sobre o desenvolvimento humano têm apontado é que a criança é um sujeito competente, ativo e agente de seu desenvolvimento. Nas interações com parceiros de seu meio, em atividades socioculturais concretas, as crianças mobilizam seus saberes e suas funções psicológicas (afetivas, cognitivas, motoras, lingüísticas), ao mesmo tempo em que os modificam.
Daí a importância das crianças terem amplas oportunidades de trocar experiências e conhecimentos com outras crianças, seu professor e com os educadores da instituição, com quem passam a maior parte do tempo e que lhes propiciam a realização de atividades em que elas reorganizam o que existe e criam novos significados.
Nascida em uma cultura historicamente constituída, a criança é um ser simbólico e de linguagem. Sua experiência nessa e em outras culturas vai lhe exigir e possibilitar a apropriação de múltiplos signos criados pelos homens para dar sentido a suas relações com o mundo da natureza e o da cultura, que incluem o mundo da técnica, da ciência, da política e das artes, dentre outras áreas de produção humana, e a si mesma. Isso coloca a questão da aprendizagem no centro das preocupações dos educadores.
Aprender pode ser entendido como o processo de modificação do modo de agir, sentir e pensar de cada pessoa que não pode ser atribuído à maturação orgânica, mas à sua experiência. O aprendizado pode ser provocado por colaboração com diferentes parceiros na realização de determinadas tarefas, por observação e imitação, ou por transmissão social. Aprende-se, em especial, na relação com o outro, não só o professor, mas também com outras crianças. Além disso, aprende-se consigo mesmo, ou a partir de objetos e de outras produções culturais abstratas.

Apos leitura e discussão:
Construção coletiva do ideia/conceito de atividade