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MINI CURRÍCULO Coordenadora Pedagógica da Rede Municipal de São Paulo Graduada pela Universidade Paulista-UNIP, Pós Graduada em Docência do Ensino Superior, Educação Infantil e Gestão escolar - ISE Vera Cruz. EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Formadora da DRE de Itaquera Educação Infantil e Informática educativa Formadora no Ponto de Cultura FAFE-USP (Oficina-Documentação Pedagógica-Tecnologias a Favor da Educação) Formadora no programa ADI Magistério - formação de professores- Fundação Vanzoline Professora de educação infantil e ensino fundamental I e de oficinas de arte no ensino fundamental II- Escola Tecnica Walter Belian

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Os desafios do coordenador pedagógico

Algumas reflexões


O coordenador pedagógico ainda se confunde com os diversos papéis que esse profissional desempenhou ao longo da historia da educação:
Chefe, fiscalizador, provedor, organizador de eventos, apaziguador de conflitos, regente... 
E vivemos nos confundindo entre os papeis: 

Gerador de conforto ou Gerenciador de conflitos?

Hoje, buscamos uma identidade caracterizada pela parceria e apostamos num profissional critico e reflexivo, um articulador de estratégias de formação, que, por ter um olhar distanciado, pode estranhar o que parece tranquilo e acomodado e convidar o grupo a ressignificar seu olhar e suas práticas na direção das mudanças esperadas num currículo critico-emancipatório.

Esse, então, configura-se num novo desafio: 

Qual a formação necessária para a constituição desse sujeito?
Quais os desafios e encaminhamentos de uma formação que o apoie a reconhecer-se como um profissional reflexivo, um sujeito autor que cria e recria suas ações a partir das reflexões sobre seus fazeres, em busca de coerência entre suas intenções e ações enquanto formador?

Muitas são as questões que envolvem essa discussão :

·         Quais as representações culturais e concepções de aprendizagem e desenvolvimento e ideias sobre formação que ainda sustentam as ações do coordenador pedagógico. Como pensar no conceito de formação dentro de uma proposta sóciointeracionista de desenvolvimento? (o que pensamos ser formação?)

   Como estão estruturados os processos formativos (formação inicial e continuada) desse profissional - em que momentos nas formações pontuais nos debruçamos sobre as especificidades e os saberes necessários ao fazer de um formador? (vale ressaltar que o mesmo curso forma professores, coordenadores e diretores).

     Qual o olhar desse profissional sobre sua própria identidade (o que ele pensa ser o seu papel)
     
    Quais as expectativas do grupo quanto a sua atuação (Como o grupo vê esse profissional)

     Quais as experiências formativas necessárias  para  a formação de um profissional com autonomia intelectual e que seja capaz de estabelecer relações crítico reflexivas entre as concepções, intenções e ações que envolvem sua realidade. 

    Como garantir a dialogicidade no processo formativo do CP para que as discussões dos momentos de formação se reflitam efetivamente nas suas ações no chão da escola

     Questões estruturais e organizacionais da própria escola (espaços, tempos e materiais que envolvem e implicam em sua atuação) 

      Toda e qualquer reflexão sobre os desafios da formação desse profissional que se proponha a ir para além de  uma discussão superficial e conceitual  pedira considerar essas questões mas o processo de crescimento do ser humano está na sua predisposição em aceitar o desafio, na sua reflexão sobre a prática e se fortalece muito mais nas suas dúvidas e dificuldades, do que nas respostas e certezas.

Respostas, que terão real significado para o grupo, por nascerem da legitimidade, da autoria, do protagonismo e da corresponsabilidade de todos e de cada um no processo de reflexão que nos permite sermos donos da nossa vida e da nossa história.

Que não dá a outros o mérito de pensar sobre nossa docência, posto que desejamos ser mais do que meros “fazedores” do nosso oficio.

domingo, 26 de maio de 2013

CEU TIQUATIRA
CEI Prof. Walter de Andrade

Parada Pedagógica  de 24 de maio de 2013


 Atualmente, o computador está presente em todos os lugares – do supermercado à produção de alimentos, dos serviços públicos as micro e pequenas empresas, na bomba de combustível, no banco e em toda parte. Esse, por si só já é um bom motivo para que a escola inclua o uso do computador e de outras tecnologias em sua proposta pedagógica. Mas, além disso, o computador permite que o professor incremente, dê novos ares ao processo ensino-aprendizagem e atraia de maneira mais eficaz o aluno, que, na maioria das vezes, já é usuário e conhecedor dessa tecnologia. Para utilizarmos esses importantes auxiliares na função educativa, Kerckhove (1997) diz que devemos mudar nossas percepções e não apenas nossas teorias. As novas tecnologias exigem uma nova percepção, uma proposta diferente de ensino, que alie áreas do conhecimento antes distintas e impensadas, exigem novas metas, novas metodologias, novos passos, novos caminhos, novos procedimentos pedagógicos e novas avaliações. Sendo assim, [...] o professor que deseja melhorar suas competências profissionais e metodologias de ensino, além da própria reflexão e atualização sobre o conteúdo da matéria ensinada, precisa estar em estado permanente de aprendizagem. (KENSKI, 2003, p.52) CONTRIBUIÇÕES DA APLICAÇÃO DA MULTIMÍDIA INTERATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA VISÃO DO PROFESSOR - ISABEL CRISTINA DE LAZARI ANUNCIAÇÃO

Considerações: Os recursos tecnológicos e as redes sociais, desde que usados com responsabilidade, profissionalidade e ética, tem se configurado em importantes instrumentos de informação e formação e são conhecimentos hoje, indispensáveis para a vida em sociedade.
O analfabetismo digital hoje, é um fator de exclusão social e a escola tem por responsabilidade oportunizar a todos o acesso a esse conhecimento bem como utiliza-lo como um importante instrumento colocado a serviço da qualificação das práticas educativas.
Por questões de localização nossa Unidade conta com um grande numero de crianças que se utiliza de transporte escolar. Essa é uma realidade que dificulta um contato e comunicação mais direta com as famílias. Por compreendermos que a parceria com as famílias é fundamental para a qualificação do nosso trabalho com as crianças e para seu desenvolvimento, desde o ano de 2011 temos investido em ações para favorecer e potencializar espaços de dialogo, troca e parceria com nossas famílias e comunidade.

Para tanto, investimos nos recursos midiáticos como a construção e publicação do nosso Blog CEI Waltinho que já conta com mais de 17.000 acessos e tem por principal objetivo servir como espaço de comunicação, divulgação e participação da família e da comunidade na busca da qualificação do trabalho realizado, bem como numa maior compreensão de todos a cerca dos princípios e propósitos da educação infantil e do CEI enquanto um importante espaço de educação e cuidados.

Ainda sustentados pelas considerações acima, temos buscado cada vez mais  nos utilizado de outras ferramentas de comunicação disponíveis na rede social e que poderiam potencializar a comunicação e informação com nossas famílias e comunidade.
Conseguimos recentemente a liberação de utilização  do Facebook do CEI Waltinho que tem nos servido como um importante instrumento de comunicação , informação e porque não dizer, de formação com nossas famílias e comunidade



Neste ano, ainda coerentes com os princípios norteadores das nossas propostas e encaminhamentos para o trabalho em 2013 na Unidade, 

investimos também na construção de novos espaços de divulgação do nosso trabalho com as famílias apostando que esse possa ser um investimento significativo na compreensão de todos quanto aos princípios e propósitos do CEI bem como na valorização desse segmento educativo e do trabalho do professor.




O total de acessos ao nosso trabalho já passa dos 18.000



Graças a eficiência do recurso de redes sociais , nossas publicações conseguem atingir um público inimaginável o que valida esse recurso como um importante instrumento a favor das nossas propostas informativas e formativas junto a divulgação do nosso trabalho.




Isso vai para muito além de ser uma vitrine do nosso trabalho, mas de constituir-se enquanto espaço de discussão politica e social sobre a importância da Educação Infantil e do valor do professor.

Este nosso encontro foi reservado para a apresentação do EDMODO, uma rede social livre para estudantes, professores, e pais , escolas e distritos.

Não se trata de tornar o professor um especialista em informática, mas sim, criar condições para que ele tenha contato com as diferentes formas do uso da informática, favorecendo, assim, a identificação de novas possibilidades de sua utilização no planejamento do trabalho pedagógico, além de capacitar o professor a escolher mídias adequadas ao objetivo que deseja alcançar. CONTRIBUIÇÕES DA APLICAÇÃO DA MULTIMÍDIA INTERATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA VISÃO DO PROFESSOR ISABEL CRISTINA DE LAZARI ANUNCIAÇÃO


Atividade 1: Apresentação da proposta do EDMODO




Atividade 2:  Cadastro dos professores com acompanhamento no tutorial





Atividade 3: Possibilitar que o grupo experimente a nova ferramenta
Para viabilizar o acesso dos professores, solicitamos a liberação de senhas de acesso a rede sem fio do CEU e os professores (quem tiver) trarão seus notebooks.  


terça-feira, 9 de abril de 2013

Grupo de estudos de Coordenadores Pedagógicos


Parcerias Firmadas 

A história de amor entre a educação e os CEIs é recente, tal qual a de nossas crianças, que engatinham e usam fraldas.
Estamos num tempo de construção histórica, política, social e pedagógica de representações do que seja o trabalho educativo na primeira infância, bem como o que seja o papel do Coordenador Pedagógico neste contexto.
A questão a ser respondida é de como organizar uma formação de um grupo de professores que se reflita efetivamente na qualificação de suas práticas e atenda as especificidades de uma faixa etária ainda tão pouco conhecida e que os auxilie a construir saberes sobre:

·           Como se dá o desenvolvimento e aprendizagem das crianças;
·         O  que é ser um professor de bebês;
·           Como planejar, observar e intervir com crianças  pequenas de forma a fazê-las avançar em seu desenvolvimento;
·           Quais os princípios e propósitos do trabalho com as crianças pequenas.

Estamos nos constituindo enquanto profissionais de educação de crianças pequenas, bem pequenas; neste contexto, é de fundamental importância fazer da nossa própria ação objeto de pesquisa e assumir uma  postura investigativa e reflexiva sobre nossos próprios fazeres.
Para tanto, constituímos um grupo de estudo que, apostando na parceria,  buscará refletir e aprofundar seus saberes sem ter a pretensão de encontrar a resposta final, mas com o propósito de inquietar-se, pensar, construir, re-significar, conceber, conceituar, juntamente com seus pares, as respostas possíveis para as muitas inquietudes que permeiam nosso oficio; respostas que terão real significado para o grupo, por nascerem da legitimidade do “chão da escola”, da autoria, do protagonismo e da corresponsabilidade  de todos  e  de cada um  no  processo de reflexão que nos permite sermos donos da nossa vida e da nossa historia.
Que não se dê a outros o mérito de pensar sobre nossa docência, posto que desejamos ser mais do que meros “fazedores” do nosso oficio. Um trabalho, que em nenhum instante se apresenta como pronto ou terminado, pois isto negaria a mais bela qualidade humana que é a de reconhecer-se como ser eternamente inacabado.

Para saber mais sobre nossas reflexões acesse os registros das nossas discussões no Blog:


Formar e Formar-se 
 Desafios do Coordenador Pedagógico





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Apoiando a construção dos planos de trabalho dos professores


CEU TIQUATIRA
CEI Prof. Walter de Andrade
Registro do percurso formativo para a construção dos planos de trabalho e planejamentos dos professores

Temos construído um caminho bem particular na construção dos planos de trabalho para que, antes de serem apenas planilhas preenchidas e arquivadas burocraticamente, possam configurar-se importantes e efetivos norteadores para o trabalho dos professores.

Deixo aqui registrado um pouco de todo o processo de construção dos planos de trabalho com meu grupo, um pouco das estratégias usadas, das atividades e comandas propostas nesse percurso que tinha , e tem, por objetivo maior constituir-se nesse fazer tal qual uma orientação didática para a elaboração desse documento . Nossa intenção foi tentar torna-lo mais significativo e possibilitar maior autonomia profissional do grupo na elaboração desses documentos .  
Longe de intencionar ser um modelo prescritivo de como fazer, antes, propõe-se a contar um caminho, um percurso de um grupo comprometido a pensar sobre suas intenções e ações docentes.   


Considerações:  A educação infantil hoje, sustenta suas práticas nas vivências, experiências e interações infantis como desencadeadores de desenvolvimento e aprendizagem.
Nossos planejamentos já pautou-se no “o Que” e no “Como” ensinar; Hoje, sabemos que aprender é um processo constante de elaboração e reelaboração de significados e por isso  é fundamental que o professor,considere as crianças e seus processos e  pense em intervenções importantes que garanta aos pequenos ricas e significativas experiências e vivencias para o seu desenvolvimento.

Essa seria a ideia central do nosso trabalho de formação deste ano:

Apoiar os professores no planejamento de suas ações visando a qualificação dos planejamentos, ações e intervenções docentes subsidiados  pelo estudo e aprofundamento dos materiais oficiais de orientação,
Para tanto, desde o início do ano temos construído um percurso formativo que visa apoiar mais diretamente os professores na construção dos planos de trabalho.

1º passo: OLHAR DE REPARO PARA TODOS E PARA CADA UMA DAS CRIANÇAS
O primeiro passo para se planejar é  observar as crianças com olhar de reparo.

Considerações: O primeiro movimento importante para apoiar a elaboração dos planos de trabalho dos professores, é o de se convidá-los a olhar para as crianças, considerar suas necessidades, seus avanços e propor à elas novos desafios e vivências e assim avançarmos na construção de uma escola que possa efetivamente ser um espaço de  convivência, aprendizagem e desenvolvimento,

A primeira proposta foi a da elaboração de um texto/carta onde o professor registraria suas primeiras observações sobre seu grupo de crianças. Convidá-los a observar as características do grupo e em especial de cada uma de suas crianças era uma forma a auxiliá-los a significar  o planejamento de suas propostas e praticas, na intenção de que seus planos de trabalho considerassem cada vez mais as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das crianças

Objetivo dessa primeira atividade proposta :
·       Que os planos de trabalho dos professores considerem cada vez mais as características, necessidades, possibilidades e potencialidades das crianças

Comanda da atividade:

Atividade 1:

 Escrevam uma carta para alguém distante contando sobre seu trabalho este ano:

Talvez ajude seguir o roteiro proposto abaixo:

  • Qual o agrupamento escolhido?
  • Como recebeu as crianças?  (como foi o período de acolhimento, como foram organizados os espaços, ambientes e tempos)
  • As características do grupo (O que as crianças já são capazes de fazer sozinhas? O que elas já sabem? Do que brincam? Do que gostam? O que cantam? O que comem?
  • Como gostaria que as crianças de seu grupo estivessem ao final do ano? (desenvolvimento/ aprendizagens/ interações)

Atividade 2:

  • E as características individuais?
  • Fale um pouco sobre cada uma das suas crianças
  • Destine no final do seu caderno de registro uma  ou duas folhas para cada criança e escreva, nesse primeiro instante, considerações iniciais sobre cada uma delas.

OBS: Cuidem para evitar que as observações sobre as crianças caiam no juízo moral. Ex: descrições que prendem-se a atributos de qualidade/defeito (a criança é agressiva, boazinha, um amor, uma graça, imatura,...) (avaliação de constatação) É importante profissionalizar o nosso olhar, buscando traçar considerações de processo ou observações que sinalizem intenção de planejamento de intervenção.

Ex:  Há muita diferença entre dizer:
-Ana é muito chorona e birrenta, chora por tudo, principalmente quando não fazemos sua vontade! 
-Ana ainda tem dificuldade em expressar suas emoções normalmente recorrendo ao choro em situações de conflito.
-João tem uma família desestruturada. Os pais não colaboram e não participam.
-A família do João precisa ser incentivada a participar mais de perto do seu desenvolvimento.



Comanda da atividade:

Atividade 1:

Para melhor subsidiar os planos de trabalho de vocês e a organização das rotinas durante o ano, finalizem a carta em parceria com os educadores do outro período para que ela possa servir como um documento norteador das propostas e planejamentos de ação - Planos de trabalho.


3º passo: A LEITURA DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO SUBSIDIANDO O PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EDUCATIVAS

É preciso romper-se então com o fazer vazio de intencionalidade e propósito e trocar o mero procedimento pela real pratica educativa.

Considerações: Penso que seria interessante, sempre que possível, pensar em estratégias que convidem os professores à leitura e pesquisa, principalmente à consulta dos materiais oficiais de orientação visando a formação permanente que sustente uma maior profissionalidade de suas ações.  
Mais do que pensarmos em “o que” as crianças vivem em nossa Unidade, este é um convite para que os professores pensem no porque e para que o fazem para que possamos sair das situações de intencionalidade informal que tanto ainda permeiam nossa realidade educativa.
Objetivos:
Convidar os professores à consulta e leitura sistemática  dos materiais oficiais de orientação como forma de subsidio aos planejamentos dos educadores visando a  organização e qualificação de uma proposta de trabalho com as crianças que lhes proporcionem viver situações de aprendizagens significativas considerando a dimensão tempo na sua inter-relação com espaço, materiais e interações.   . 

Atividade 1:
Proposta: Vocês já pensaram e registraram o que as crianças já sabem , agora é hora de pensar no que mais podem aprender, vivenciar, experimentar...
O que se espera que as crianças na faixa etária com a qual vocês trabalham aprendam em cada um dos campos de experiências?



Além das OCs, foram disponibilizados materiais (textos, artigos, publicações) que pudessem ser consultados e utilizados com o objetivo de subsidiar e ampliar suas discussões:






Nossa Jornada pedagógica foi destinada a leitura desse material sob a seguinte comanda:
                                           
Leiam e destaquem nos textos:

Quais as dicas que o texto dá sobre a organização de boas situações educativas?
  • Após a leitura, elenquem as propostas de atividades que seriam interessantes no trabalho com as crianças de seu agrupamento.
O propósito maior na verdade não era a resposta em si da comanda dada, mas o exercício de movimento de leitura, consulta e pesquisa.

4º passo: A FORMAÇÃO QUALIFICANDO AS INTENÇÕES E  AÇÕES DOCENTES


A reflexão é condição maior para a qualificação das práticas educativas, pois só ela permite buscar uma maior coesão entre as intenções e ações docentes, nos subsidia na análise dos processos de aprendizagens e nos instrumentaliza no replanejamento das ações educativas.

        
Considerações pessoais: A ideia central do nosso trabalho de formação deste ano é:
Subsidiar os professores no planejamento de suas ações visando a qualificação dos planejamentos, ações e intervenções docentes subsidiados e apoiados pelo estudo e aprofundamento dos materiais oficiais de orientação,
Para tanto, desde o início do ano temos construído um percurso formativo que visa apoiar mais diretamente os professores na construção dos planos de trabalho.
Depois de considerarmos as características e necessidades das crianças, pensarmos nas expectativas de aprendizagem para cada faixa etária e traçarmos nossos objetivos é hora de pensar na qualificação das ações educativas através do investimento nos processos formativos do grupo.

NOSSA FORMAÇÃO:
Considerações do CP: No ano de 2011, o grande foco do trabalho de formação foram as questões de princípios e concepções de criança e da educação para a primeira infância.
Tal qual quem “afina” instrumentos pra poder tocar uma melodia.
Em 2012 buscamos uma formação mais voltado para as ações educativas, buscando apoiar mais diretamente os professores no planejamento de suas ações visando a qualificação dos intenções, ações e intervenções docentes.

Subsidiados e apoiados pelos os materiais oficiais de orientação, temos  trabalhado com as diferentes linguagens, buscando:

  • Aprofundar os conhecimentos dos educadores quanto ao que se espera para o trabalho nos diferentes campos de experiência e as expectativas de aprendizagens.
  • Subsidiar os professores na construção de seus planejamentos, na elaboração coletiva de orientações didáticas para o planejamento das práticas educativas e na posterior análise dos registros.
Nossa formação configurou-se em momentos importantes de troca, discussão e reflexão sobre nossos saberes e fazeres . O tempo todo os professores eram convidados a revisitar seus planos de trabalho a fim de analisá-los a luz das discussões realizadas na formação.



















Todo esse percurso formativo, desde as comandas propostas para a construção dos planos de trabalho até as discussões nos momentos de formação foram sendo documentados em um portfólio de formação (Cada professor tem o seu).

Esse registro está sendo montado processualmente e tem por objetivo:

  • Ser um instrumento de apoio a construção dos planos de trabalho de cada sala
  • Servir como material de apoio na nossa formação
  • Constituir-se num ponto de partida para a construção de um portfólio de formação 




CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Todo o percurso construído nesse tempo com a utilização de diferentes materiais e estratégias formativas tem por objetivo auxiliar os professores na construção dos seus planos de trabalho, subsidiando suas reflexões sobre:

·  Os princípios da educação infantil e em que concepções eles se sustentam
·         As concepções que norteiam nosso trabalho
·         E a busca pela coerência entre nossas intenções e ações docentes 

O REAL VALOR DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS
O processo de crescimento do ser humano está na sua predisposição em aceitar o desafio, na sua reflexão sobre a prática e se fortalece muito mais nas suas dúvidas e dificuldades, do que nas respostas e certezas.
Por isso não temos aqui a pretensão da resposta, mas a inquietar e convidar um grupo a pensar, a construir, ressignificar, conceber, conceituar juntamente com seus pares as respostas possíveis para as muitas inquietudes que permeiam nosso oficio.
 Eis a razão maior dessa proposta
Buscar respostas, que terão real significado para o grupo, por nascerem da legitimidade, da autoria, do protagonismo e da co-responsabilidade de todos e de cada um no processo de reflexão que nos permite sermos donos da nossa vida e da nossa história.
Que não dá a outros o mérito de pensar sobre nossa docência, posto que desejamos ser mais do que meros “fazedores” do nosso oficio.
Um trabalho que em nenhum instante se apresenta como pronto ou terminado, posto que isso negaria a mais bela qualidade humana que é a de reconhecer-se como ser eternamente inacabado.