Novas dicas e materiais:
Aqui vai uma dica de um filme lindo e que pode render boas discussões sobre o porquê de se ler para quem ainda não sabe ler.
Para se pensar enquanto assiste:
Que ações, cuidados e procedimentos enquanto leitora experiente, Margueritte garante nos momentos em que lê para Germain e que são decisivos para despertar nele a paixão pela leitura e pelos livros?
Boa questão para uma discussão de formação, não acham?
UM ENCONTRO INUSITADO. UMA AMIZADE INESQUECÍVEL
Imagine o encontro de duas forças. De um lado, mais de 100 quilos de pura ignorância e do outro menos de 50, carregados de ternura. Entre eles, uma diferença de décadas de idade e em comum, o encanto pelos livros. Esta é a história de um cinquentão pobre com as palavras e uma idosa inversamente rica com elas.
Quando criança, Germain (Gérard Depardieu) foi chamado de burro na escola por todos e em casa, com sua mãe solteira, não era diferente. A dificuldade de ler se perpetuou numa espécie de bloqueio intelectual. Já adulto, sua vida se resumia a viver de bicos, ainda ser alvo de brincadeira dos amigos e, principalmente, conviver com o eterno desamor da mãe. Contudo, quando Margueritte (Gisèle Casadesus) faz com que as páginas de um livro se abram novamente para ele, este reencontro com o universo das letras amplia seu horizonte e o único limite - agora - será somente a sua vontade.
Baseado no livro “La Tête en Friche”, de Marie-Sabine Roger, o filme foi dirigido por Jean Becker (Conversas com Meu Jardineiro), responsável também pelo roteiro, que conduz bem o espectador e de maneira cativante apresenta um drama com elementos de comédia. E é esse contraponto que ameniza a tristeza dos fatos, sem deixar de lado a emoção.
O resultado é uma produção delicada, que não apela para a pieguice, envolvendo você do começo ao fim, porque a amizade fomentada pelo prazer de viver (dela) e aprender (dele) é inesquecível. Assim, a qualquer hora do dia, eis um filme bom de assistir: Minhas Tardes com Margueritte.
Quando criança, Germain (Gérard Depardieu) foi chamado de burro na escola por todos e em casa, com sua mãe solteira, não era diferente. A dificuldade de ler se perpetuou numa espécie de bloqueio intelectual. Já adulto, sua vida se resumia a viver de bicos, ainda ser alvo de brincadeira dos amigos e, principalmente, conviver com o eterno desamor da mãe. Contudo, quando Margueritte (Gisèle Casadesus) faz com que as páginas de um livro se abram novamente para ele, este reencontro com o universo das letras amplia seu horizonte e o único limite - agora - será somente a sua vontade.
Baseado no livro “
O resultado é uma produção delicada, que não apela para a pieguice, envolvendo você do começo ao fim, porque a amizade fomentada pelo prazer de viver (dela) e aprender (dele) é inesquecível. Assim, a qualquer hora do dia, eis um filme bom de assistir: Minhas Tardes com Margueritte.
SUGESTÃO LITERÁRIA VAI EMBORA GRANDE MONSTRO VERDE !
Tema: Fantasia
Autor: Ed Emberley
Ilustrador: Ed Emberley
Ed. Brinque-Book,
Formato: 21.6 x 27.9
Número de páginas: 28
Acabamento: Capa Dura
O que é que tem um nariz azul esverdeado, dentes brancos afiados e grandes olhos amarelos? É O Grande Monstro Verde! Mas, não fique assustado. Dê uma olhada neste livro cheio de recortes e veja ele se transformar diante dos seus olhos. Aí, quando estiver pronto para mostrar quem é que manda de verdade, simplesmente feche o livro e faça-o sumir. O premiado artista-autor Ed Emberley criou uma maneira original de fazer com que as crianças espantem seus e medos.
Descobri esse livro na última Bienal e me encantei desde as primeiras páginas viradas. Estava a procura de livros para os pequenos do CEI e essa foi uma das minhas escolhas.
As paginas cheias de recortes permitem que o leitor monte aos poucos o terrível monstro verde
Aí, quando estiver pronto para mostrar quem é que manda de verdade, é só virar mais algumas paginas vê-lo desaparecer diante dos seus olhos.
Um livro de capa dura e folhas resistentes, próprio para o manuseio dos pequenos, com imagens interativas de cores fortes.
O texto com frases curtas, porém bem contextualizadas no enredo da história, e apoiadas pela interatividade das imagens, possibilitam boas situações de reconto e de memorização da história pelas crianças.
O tema aborda em especial a fantasia, a interatividade, a imaginação, o suspense, o medo, temas que encantam, divertem e desafiam as crianças a inserirem-se no mundo da leitura.
Vale a pena !!!!!
Pessoal
Segue aqui mais uma dica de um filme bárbaro, que fala da inserção da mulher no mercado de trabalho e da exploração do trabalho infantil no final do século XIX .
FILME- DAENS-UM GRITO DE JUSTIÇA
O filme DAENS se passa no final do Século XIX, em Aalst – Bélgica, uma pequena cidade flamenga, onde se iniciam as primeiras rebeliões dos trabalhadores da Industria por melhores condições de trabalho. Nessa época ainda não haviam leis que garantissem os direitos trabalhistas e o papel da Igreja com sua doutrina social “Rerum Novarum” (1) era muito importante para a sociedade.
Os trabalhadores eram escravizados, principalmente as mulheres e crianças que, mesmo cumprindo uma carga horária trabalhada de até 14 e 16 hrs. por dia, tinham seus salários reduzidos com o pretexto de não possuírem força física suficientes.
A mortandade ocorria em grade escala.
As mulheres formavam mais da metade da massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos 6 anos de idade... Não havia qualquer garantia...Muitas foram as lutas e movimentos de resistência dos trabalhadores.
Os oprimidos tinham esperança de que seus Direitos seriam respeitados e uma Sociedade mais justa se ergueria das cinzas que representavam a dor, a miséria e a infelicidade dos povos.
Os trabalhadores eram escravizados, principalmente as mulheres e crianças que, mesmo cumprindo uma carga horária trabalhada de até 14 e 16 hrs. por dia, tinham seus salários reduzidos com o pretexto de não possuírem força física suficientes.
A mortandade ocorria em grade escala.
As mulheres formavam mais da metade da massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos 6 anos de idade... Não havia qualquer garantia...Muitas foram as lutas e movimentos de resistência dos trabalhadores.
Os oprimidos tinham esperança de que seus Direitos seriam respeitados e uma Sociedade mais justa se ergueria das cinzas que representavam a dor, a miséria e a infelicidade dos povos.
Eu usei esse vídeo numa formação para tratar da história das creches que nasce como um direito conquistado pelas mães trabalhadoras.
Segue novas dicas de materiais interessantes que falam de concepções e questões relativas a infância e podem subsidiar nossas discussões e formações
Criança-A alma do Negócio
A Invenção da Infância
Pare e Pense- Instituto Alana
Por uma Infãncia sem Racismo
Erotização Precoce
Vigotsky- Breve Vida e Obra